Operação da PF em SP e RJ prende assessor financeiro suspeito de desviar R$ 11 milhões de investimentos
Frederico Goz Biagi foi preso pela PF suspeito de desviar ao menos R$ 11 milhões de investimentos de clientes Arquivo pessoal Uma operação da Polícia Federa...
Frederico Goz Biagi foi preso pela PF suspeito de desviar ao menos R$ 11 milhões de investimentos de clientes Arquivo pessoal Uma operação da Polícia Federal deflagrada nesta quinta-feira (4) prendeu um assessor financeiro suspeito de desviar ao menos R$ 11 milhões de investimentos dos clientes. Além do mandado de prisão, a Operação Stop Loss cumpriu três mandados de busca e apreensão em Ribeirão Preto (SP), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ). Segundo a PF, inicialmente, o suspeito, identificado como Frederico Goz Biagi, atuava em um escritório de assessoria de investimentos e captava recursos de terceiros com promessas de altos rendimentos. No entanto, as investigações apontaram que ele utilizava os valores em proveito próprio, realizando operações de day trade (iniciadas e finalizadas no mesmo dia), que resultaram na perda dos recursos investidos. Clique aqui para seguir o canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Ainda de acordo com a Polícia Federal, depois de um tempo, o assessor chegou a constituir uma empresa de investimentos, intensificando os desvios. "O preso se valeu da posição de assessor financeiro e, simultaneamente, de sócio da empresa, para desviar recursos da conta de investimento mantida na corretora, sem o conhecimento dos demais sócios", aponta a PF. Além dos desvios, o suspeito chegou a divulgar informações falsas de rendimento e utilizá-las em declarações à Receita Federal, o que, ainda segundo as investigações, gerou recolhimento indevido de tributos pelas vítimas. O g1 e a EPTV, afiliada da TV Globo, tentam contato com a defesa de Frederico. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Crimes e pena O homem deve responder por crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, entre eles: gestão fraudulenta; apropriação de recursos de investidor; manutenção de investidor em erro mediante omissão ou falsidade; fraude à fiscalização com inserção de informações falsas em documentos; inserção de elementos falsos em demonstrativos contábeis; e contabilidade paralela. Somadas, as penas podem variar de 10 a 37 anos de reclusão. "As investigações continuarão para a verificação da eventual participação de outros envolvidos nas práticas criminosas, bem como para identificação de todas as vítimas", completou a Polícia Federal. Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região